
Dualidade...
Do silêncio fez se o medo,aquele medo que congela os sentidos.
Tentava mover os lábios prá soltar o grito, mas a boca não abria.
Eu estava lá, petrificada, estagnada diante da tua grandeza.
Já não era eu quem ali estava, mas sim uma menininha de 3 aninhos, que não sabia a que vinha.
Eu e aquele silêncio que se fazia entre nós.
Diante de ti me desfaço, fico imobilizada, não por tua presença, mas sim pelo silêncio que se faz entre a gente.
De repente meus olhos cruzam com os teus, e é exatamente aà que as palavras se encontram, onde temos tanto a dizer, sem necessidade de palavras.
Teus olhos são agora onde a dualidade se encontra, são meu norte, onde se encontra a certeza.São onde perco meu rumo, onde me inundo de incertezas.